Arquivo mensal: novembro 2013

FOBIA SOCIAL: É PRECISO VENCÊ-LA

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                              Fobia Social: é preciso vencê-la

No mundo, o contingente de tímidos soma a 48%, com tendência a crescimento. Todos nós podemos ser tímidos, em algum grau. E isto pode não ser problema enquanto não interferir em nosso crescimento pessoal, profissional e social.

É natural sentir-se incomodado, retraído, envergonhado ou pouco à vontade quando se é observado. Esse grau de timidez varia de pessoa para pessoa de acordo com a situação.

Embora seja normal ficarmos pouco à vontade em certas ocasiões sociais, a tendência é irmos gradativamente familiarizando com a situação. Algumas pessoas, no entanto, não desenvolvem ou perdem esta habilidade social e passa evitar, a todo custo, certas situações comuns às demais pessoas.

A Timidez passa ser patológica a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal como, deixar de manifestar opinião em grupo, passar a isolar-se socialmente, abandonar a faculdade por medo de se expor publicamente, perder oportunidades de negócios, faltar a compromissos, fracassar na profissão, no emprego ou nas relações sociais e afetivas, etc.

A Fobia Social é um Transtorno de Ansiedade de evolução crônica, além de ser reconhecida como passível de acarretar prejuízos graves em diferentes áreas da vida do indivíduo, como trabalho, escola, atividades sociais, etc.

A pessoa Fóbica socialmente reconhece que seu medo é irracional, no entanto, sempre que entra em contato com a situação temida, não consegue evitar, sente-se incomodada e ansiosa. O que provoca essa reação é a o alto nível de ansiedade pela intensidade de pensamentos negativos e avaliação disfuncional que a pessoa faz de si.

As situações sociais nas quais essas pessoas são afetadas são as seguintes: encontrar-se com pessoas desconhecidas pelas quais se sentem atraídas ou inferiores, no meio de estranhos ou com pessoas pouco chegadas, andar a sós na rua, falar em público, viajar de ônibus, metrô ou outro meio de transporte público; comer ou beber em restaurantes ou outro lugar público; participar de festas; olhar as pessoas nos olhos; iniciar conversa; ser apresentada a outras pessoas; fazer chamadas telefônicas; estar em espaço fechado ou onde há muita gente; dar ou aceitar cumprimentos; medo de atender pessoas no portão/porta (ou portaria); medo de ir ao barbeiro, cabeleireiro, hospital… Com o tempo a pessoa Fóbica Social pode vir a se isolar de tudo, podendo perder toda habilidade social.

A Fobia Social pode ser generalizada se os medos são experimentados na quase totalidade das situações sociais ou específica, se a ansiedade é experimentada apenas em determinadas situações sociais: medo de andar de avião, medo de andar de elevador, medo de altura, medo de lugares fechados, etc.

Os fóbicos sociais apresentam hipersensibilidade à criticas, avaliação negativa a respeito de si mesmo, sentimentos de inferioridade, baixa auto-estima, dificuldade em dizer não.

As reações mais observadas em situação desencadeadoras de Fobia Social são: taquicardia, tremores, sudorese, boca seca, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, ondas de calor, rubor, dor de barriga, diarréia, vontade de fazer xixi, tonteiras e, sobretudo, mãos geladas e em casos mais graves, lapsos de memória e oscilações no tom da voz, enquanto a pessoa desempenha alguma tarefa comum, como comer, escrever, falar, sobretudo, em casos mais graves, hiperventilação (falta de ar) e Crises de Pânico.

Diante da exposição, a pessoa com Fobia Social busca fugir ou evitar a situação temida como puder. Há também a preocupação por antecipação de situações onde estará sob a apreciação alheia, despertando a ansiedade antecipatória, resultando em sofrimento dias antes do evento, podendo interferir no sono, na concentração, no humor e no apetite.

As causas mais comuns são: pais tímidos ou Fóbicos Sociais; falta do treinamento ou do desenvolvimento das habilidades sociais; Bullying; vivência de experiências marcantes de rejeição e sofrimento no relacionamento interpessoal; situação constrangedora ou humilhação que a pessoa tenha passado.

A Fobia Social não melhora sozinha e alguns pacientes passam a abusar das bebidas, para diminuir as sensações de desconforto. contudo, o consumo excessivo de álcool pode acelerar os sintomas ansiosos, estabelecendo um círculo vicioso de ansiedade e alcoolismo.

O tratamento da Fobia Social é realizado basicamente de duas maneiras: com medicamentos e psicoterapia.

                                       Profa. Dra. Edna Paciência Vietta

                                          Psicóloga Ribeirão Preto

SOCIAL PHOBIA : MUST win it

                  
                              Social Phobia : we must win it

Worldwide, the number of timid sum to 48 % , with a tendency to increase . All we can be shy in some degree . And this may not be a problem as not to interfere in our personal growth , professional and social .

It is natural to feel troubled , withdrawn, embarrassed or uncomfortable when it is observed . This degree of shyness varies from person to person according to the situation .

Although usually we get uncomfortable in certain social situations , the tendency is to go gradually familiar with the situation . Some people , however , do not develop this skill or lose social and passes to avoid , at all costs , certain situations common to others .

Shyness becomes pathological is the moment in which a person suffers personal injury as only express opinion in a group, move to isolate themselves socially , drop out of college for fear of being exposed publicly , lost business opportunities , miss commitments , failing in the profession , employment or social relationships and affective , etc. .

Social Phobia Anxiety Disorder is a chronic course , and is recognized as capable of causing severe damage in different areas of functioning such as work, school , social activities , etc. .

The person Phobic socially recognizes that their fear is irrational, however , when it comes in contact with the feared situation , can not prevent them, sit up troubled and anxious. What causes this reaction is the high level of anxiety by the intensity of negative thoughts and dysfunctional assessment that the person is you.

Social situations in which these people are affected are the following : meet unknown people why they feel attracted to or lower among strangers or people just arriving , walking alone in the street , public speaking , traveling by bus , subway or other public transportation , eating or drinking in restaurants or other public place ; attend parties ; look people in the eyes, initiate chat , be introduced to other people , making phone calls , being in a confined space or where heavy people , giving or accepting compliments ; afraid to meet people at the gate / door ( or ordinance ) ; afraid to go to the barber , hairdresser , hospital … Over time the social Phobic person can come to get away from everything and can lose all social skills .

Social phobia can be generalized if the fears are experienced in almost all social situations or specific , if anxiety is experienced only in certain social situations : fear of flying , fear of riding the elevator , fear of heights , fear of places closed, and so on.

Social phobics exhibit hypersensitivity to criticism , negative evaluation about oneself , feelings of inferiority , low self -esteem , difficulty in saying no .

The reactions observed in most situation that caused the Social Phobia are: tachycardia, tremors , sweating , dry mouth , feeling of lump in the throat , difficulty speaking , hot flashes , flushing , stomach ache , diarrhea , urge to pee , dizziness and especially cold hands and in more severe cases , memory lapses and fluctuations in tone, while the person performs some common task such as eating, writing, speaking , especially in more severe cases , hyperventilation ( shortness of breath ) and Panic attacks .

Before exposure , the person with Social Phobia looking to escape or avoid the feared situation as you can. There is also concern by anticipating situations which will be under the consideration of others , arousing anticipatory anxiety , resulting in pain days before the event , and may interfere with sleep, concentration , mood and appetite .

The most common causes are: parents shy or Social Phobic , lack of training or social skills development ; Bullying ; experience of remarkable experiences of rejection and suffering in interpersonal relationships ; embarrassing or humiliating the person has passed.

Social Phobia alone does not improve and some patients are abusing the drinks , to decrease feelings of discomfort. However , excessive consumption of alcohol can accelerate anxious symptoms , establishing a vicious circle of anxiety and alcoholism.

Treatment of Social Phobia is done basically in two ways : with medications and psychotherapy .

                                       Professor . Dr. Edna Patience Vietta

                                          Psychologist Ribeirão Preto

 

Bases Química da Depressão

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Bases Química da Depressão

 

                                                    mao_remedios

                                   Bases Químicas da Depressão

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina, dopamina e endorfina, que dão a sensação de conforto, prazer e bem estar. Quando existe algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de neurotransmissores como a Serotonina e Endorfina, substâncias produzidas pelo nosso próprio organismo e que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem estar.

A depressão nesta teoria é uma disfunção que ocorre na transmissão dos impulsos de uma célula nervosa para outra. Nesse caso, os neurotransmissores, como a noradrenalina e a serotonina – substâncias químicas usadas na comunicação entre os neurônios existem em quantidades alteradas.

Endorfina e Serotonina são neurotransmissores. As Endorfinas são produzidas na glândula hipófise, no cérebro, o neurotransmissor entra em cena em situações que causam bem-estar e relaxamento, como praticar exercícios aeróbicos e comer coisas gostosas. Ela produz euforia e sensação de prazer que invadem todo o organismo. Já a Serotonina é produzida a partir de um aminoácido chamado Triptófano pela glândula pineal, no cérebro. Enquanto a serotonina regula os estados emocionais a produção irregular de serotonina pode levar a estados depressivos e ansiosos.

A serotonina controla também o apetite, sono, libido e dor.

Praticar esportes e ter uma dieta rica em alimentos com triptófano são ótimos para regular a produção de serotonina e, portanto, aumenta a sensação de bem-estar e tranqüilidade.

Em geral, os indivíduos depressivos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central. Neste caso, existem medicamentos inibidores da recaptação de serotonina pelos neurônios, resultando em maior disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sináptica.

Um certo número de alimentos, como bananas, tomates, abacaxi, ameixa, nozes, peru, presunto, leite, queijo, chocolate e o vinho são ricos no precursor da serotonina.

Embora seja certo que as endorfinas não possam ser consideradas uma panacéia universal, não se deve fazer delas as “pílulas do êxtase” como alguns talvez deseja, no entanto, sua descoberta em nosso organismo, abre novas perspectivas sobre a ligação corpo-espírito, com conseqüências indiretas sobre a compreensão do bem estar obtido através da ação da oração, do jejum e do louvor.

Acredita-se, porém, que a endorfina traga uma série de benefícios ao organismo, ajudando a melhorar a memória e o estado de espírito, além de aliviar as dores e aumentar a resistência dos praticantes dos mais variados esportes. Seu benefício à saúde leva muitos médicos a prescrever exercícios físicos para os pacientes que sofre de depressão ou insônia.

As endorfinas produzem em nosso cérebro sensações muito similares às da morfina, ópio e a heroína, mas logicamente sem os efeitos indesejados e negativos destas drogas.

Existem cerca de 20 tipos diferentes de endorfinas, aquelas que se encarregam de transmitir comunicações entre os neurônios. Estas substâncias químicas naturais produzem uma analgesia natural e estimulam os centros de prazer do cérebro que nos dão sensação de felicidade e aliviam as dores e o mal estar. Mas as endorfinas têm uma vida curta, já que certas enzimas de nosso organismo as ‘destroem’. Deste modo se mantém um equilíbrio interior em nosso corpo.

As endorfinas melhoram nossa memória, nosso estado de espírito, aumentam a resistência às doenças, a disposição física, o sistema imunológico, bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos, tem efeito antienvelhecimento, aliviam as dores.

A boa notícia é que é possível aumentar a produção de endorfinas no nosso organismo.

Vamos dar algumas dicas: orar, louvar, sorrir, amar, meditar, perdoar, fazer o bem, ler um bom livro, fazer amor, ouvir uma boa música, ter a sensação de dever cumprido, dormir bem, comer com moderação, conseguir se controlar, ter amigo, fazer uma boa ação, ter fé, cumprir compromissos, reunir com amigos, pensar positivo, ser menos crítico,passear, viajar, etc.

Profa. Dra.Edna Paciência Vietta
Psicóloga Ribeirão Preto

 

Chemical Basis of Depression

Chemically , the depression is caused by a defect in the neurotransmitters responsible for producing hormones like serotonin , dopamine and endorphins , which give the feeling of comfort, pleasure and wellness. When there is a problem in these neurotransmitters , the person begins to experience symptoms such as depression , sadness , autoflagelamento , loss of sex drive , lack of energy for simple activities .

Chemically , the depression is caused by a defect in the neurotransmitters responsible for the production of neurotransmitters such as Serotonin and Endorphins , substances produced by our own body and that give us a feeling of comfort , pleasure and wellness.

Depression this theory is a dysfunction which occurs in the transmission of impulses from one nerve cell to another. In this case, neurotransmitters such as noradrenaline and serotonin – chemicals used for communication between neurons in amounts are changed.

Endorphin and serotonin are neurotransmitters . The Endorphins are produced in the pituitary gland in the brain , the neurotransmitter comes into play in situations that cause well- being and relaxation , how to practice aerobic exercises and eat delicious things . It produces euphoria and sense of pleasure that invade the entire organism . Serotonin is already produced from an amino acid called tryptophan by the pineal gland in the brain. While serotonin regulates emotional states the irregular production of serotonin can lead to depressive and anxious states .

Serotonin also controls appetite , sleep , libido and pain .

Playing sports and having a diet rich in foods with tryptophan are great to regulate the production of serotonin and , therefore, increases the sense of well -being and tranquility .

In general, the depressives have low levels of serotonin in the central nervous system. In this case , there are inhibiting drugs serotonin reuptake by neurons , resulting in greater availability of this neurotransmitter in the synaptic cleft .

A number of foods, such as bananas, tomatoes , pineapple , prunes , walnuts, turkey, ham, milk, cheese , chocolate and wine are rich in serotonin precursor .

While it is true that endorphins can not be considered a universal panacea , not to do them the ” ecstasy pills ” as some might wish , however , its discovery in our body , opens up new perspectives on the mind – body connection , with indirect consequences on the understanding of well-being achieved through the action of prayer, fasting and praise .

It is believed , however, that the endorphin bring a number of benefits to the body , helping to improve memory and mood , and relieve pain and increase the resistance of practitioners of various sports. Your health benefit leads many doctors to prescribe exercise to patients suffering from depression or insomnia .

Produce endorphins in our brain sensations very similar to morphine , opium and heroin , but of course without the unwanted and negative effects of these drugs .

There are about 20 different types of endorphins , those who are responsible for transmitting communication between neurons . These natural chemicals produce a natural analgesic and stimulate the pleasure centers of the brain that give us feeling of happiness and relieve pain and discomfort . But endorphins are short-lived , since certain enzymes in our body to ‘ destroy ‘ . Thus maintaining an inner balance in our body .

Endorphins improve our memory , our mood , increase resistance to disease , the physical , the immune system , block the blood vessel lesions , has anti-aging effect , relieve pain .

The good news is that it is possible to increase the production of endorphins in our body .

Let’s take some tips : prayer, praise , smile, love , meditate , forgive, do good , read a good book , make love , listen to good music, have a sense of accomplishment , sleep well , eat in moderation , can be control , have friends , do a good deed , to have faith , fulfill commitments , meet with friends , think positive , be less critical , sightseeing , travel, etc. .
Professora.Dra. Dra.Edna Vietta Vietta
Psychologist Ribeirão Preto

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Flexibilidade cognitiva: requisito indispensável no mundo moderno

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Flexibilidade cognitiva: requisito indispensável no mundo moderno

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                 Flexibilidade Cognitiva: requisito indispensável no mundo moderno

“É impossível progredir sem mudanças, e aqueles que não mudam suas mentes não podem mudar nada” (George Bernard Shaw)

Somos aquilo que pensamos, porém algumas vezes construímos idéias irrealistas a nosso respeito. Quando nossas percepções encontram-se distorcidas, tendemos a interpretar os fatos erroneamente, emitindo idéias inadequadas ou equivocadas sobre o mundo, as pessoas e nós mesmos. Quando isso acontece com freqüência, apresentamos rigidez de pensamento, cuja tendência, é manter as coisas como elas estão (imutáveis ou acomodadas), como medida de proteção do self (eu), assumimos, então, uma posição inflexível, um padrão rígido de interpretar os fatos, a vida e os problemas.
Padrão Rígido se refere a uma “crença subjacente de que se deve fazer um grande esforço para atingir elevados padrões internalizados de comportamento e desempenho. Costuma se revelar em sentimentos de pressão ou dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si mesmo e aos outros. Pode se manifestar como perfeccionismo, utilização de regras rígidas, intolerância, teimosia em relação à opinião de como as coisas deveriam ser, incluindo preceitos morais, éticos culturais e religiosos elevados, fora da realidade.
Padrões inflexíveis ou postura crítica exagerada estão fundamentados na crença de que grande esforço deva ser empreendido na obtenção de elevados padrões internos de comportamentos e no desempenho para evitar críticas, o que reflete em sentimentos de pressão, dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si e aos outros. Envolve significativo prejuízo do prazer, do relaxamento, da saúde, da autoestima, da realização e de relacionamentos.
Ter alta flexibilidade cognitiva significa ter capacidade para mudar e/ou produzir mudanças, ser capaz de perceber respostas alternativas para uma mesma situação ao invés de ficar preso somente ao primeiro pensamento que vier à mente (pensamento automático). É conseguir flexibilizar respostas usando a memória, percepção, pensamentos, e assim elaborar a melhor resposta de modo a se adaptar às situações diversificadas. É a capacidade de buscar interpretações alternativas para uma mesma situação.
Flexibilidade é uma palavra que vem do latim tardio “flexibilitare” e significa, em seu sentido mais amplo, capacidade de adaptação, seja a situações novas ou na superação de obstáculos.
Para que ocorram mudanças cognitivas é preciso estar aberto a novas e diferentes idéias e pessoas, provocando e desafiando pensamentos disfuncionais. Para isso se faz necessário o uso da plasticidade cerebral e da flexibilidade cognitiva.
Plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos fatores do meio ambiente. É, portanto, condição necessária para a aprendizagem, uma propriedade intrínseca e característica importante do cérebro sendo um forte argumento neurocientífico sobre a aprendizagem, durante “toda a existência humana”. Ninguém pode ser igual a vida toda. Uma mente inovadora e criativa é fundamental para a sobrevivência, principalmente na vida profissional.
As pessoas inflexíveis têm rigidez em quase tudo o que fazem. A começar por seus pensamentos, dificilmente aceitam outras opiniões além das suas. Sentem dificuldades em mudar, inclusive nas mudanças que a vida impõe e não estão abertas a discussões. A rigidez distorce significados e causa sofrimentos desnecessários.
A pessoa inflexível não admite mudanças, no entanto, a essência da vida é a transformação. A vida está em constantes transformações e precisamos nos adaptar a elas.
A inflexibilidade costuma destruir laços sentimentais de amizade, mesmo no seio familiar, acarretando conflitos muitas vezes irremediáveis. É também, considerada como responsável por muitos conflitos familiares: discussões, brigas e separações entre casais. A pessoa inflexível apenas enxerga suas próprias razões sem ceder um milímetro sequer às ponderações do outro. Espera sempre que os outros se adaptem a elas, sua opinião deve sempre prevalecer.
Um dos objetivos da psicologia cognitiva é reinstalar a flexibilidade no paciente, fazendo com que ele (re) aprenda a enxergar diversas possibilidades de resolução para as adversidades da vida.
Hoje em dia, ser flexível ao nível das nossas crenças e comportamentos é um requisito absolutamente indispensável para uma boa adaptação, integração e convivência familiar, social e profissional.
Profa Dra Edna Paciência Vietta
Psicóloga Clínica

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