Arquivo do autor:Profa. Dra. Edna Paciência Vietta / Psicóloga Cognitivo-comportamental / Ribeirão Preto/ Terapia do Esquema/ ATENDIMENTO ONLINE whatsapp 55+ 16 97401 9494

Sobre Profa. Dra. Edna Paciência Vietta / Psicóloga Cognitivo-comportamental / Ribeirão Preto/ Terapia do Esquema/ ATENDIMENTO ONLINE whatsapp 55+ 16 97401 9494

Psicóloga Cognitivo-Comportamental ONLINE / Terapia do Esquema- Profa. Dra. Edna Paciência Vietta - Ribeirão Preto Graduada pela FFCLRP-USP. Atendimento individual e de casal (homo e heterosexual) Transtornos de Ansiedade ( Fobia Social, Transtorno Obssessivo-compulsivo, Pânico, Tricotilomania, Compulsões), TDAH (adulto), Transtorno Bipolar, problemas de ordem emocional e psicossomática Atendimento online pela Plataforma da Doctorália Fone: (16) 97401 9494 edna_vietta@hotmail.com http://ed729.wordpress.com/ http://www.psicomundo.com/directorio/usuarios/ver/id/23 http://www.ed238729.no.comunidades.net/ http://ednavietta.blogspot.com/ http://www.itcbr.com/profissionais/viettaed23729.shtml

Psicoterapia de Casal: abordagem cognitivo-comportamental

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                                                        Psicoterapia de casal: abordagens copgnitivo-comportamental

 

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Segundo Sadock e Sadock (2007), a terapia de casais ou conjugal é um tipo de psicoterapia que pretende facilitar a interação de duas pessoas que estão em conflito sobre uma variedade de parâmetros sociais, emocionais, sexuais e/ou econômicos.
A Terapia de Casal é uma terapia conjunta, centrada no relacionamento conjugal com objetivos de: melhorar a comunicação; enriquecer os comportamentos positivos; desenvolver habilidades de resolução de problemas; mudar padrões de comportamentos que levam à discórdia conjugal; aliviar problemas sexuais; reestruturar padrões de pensamentos disfuncionais e prejudiciais; buscar a diminuição progressiva dos conflitos destrutivos; avaliar as crenças quanto ao relacionamento a dois. Porém a meta a ser alcançada é a satisfação conjugal.
Os motivos mais freqüentes na busca de psicoterapia de casais tem sido: a traição de um ou de amos os cônjuges; desentendimentos freqüentes, dificuldade de comunicação (falta de diálogo), hostilidades e agressões físicas ou psicológicas, ciúme, desconfiança ou possessão, machismo.
Promessas por cumprir, mentira, e infidelidade são as principais violações à confiança entre o casal e muitas vezes são a causa da ruptura relacional. Quando a confiança, que é a base de um relacionamento amoroso, é quebrada os problemas acumulam e a motivação para manter a relação diminui.
Na terapia de casal temos a oportunidade de rever a vida a dois, muitas vezes desgastada pelo acúmulo de pequenos desencontros do dia-a-dia. É um espaço apropriado para facilitar o diálogo e a conseqüente resolução de conflitos, repensando, modificando e fortalecendo a relação conjugal.
Os aspectos principais para um bom relacionamento conjugal é o respeito, a confiança, o comprometimento, a amizade, empatia, a química e a habilidade em resolver conflitos. Saber ouvir o que o outro está dizendo e saber interpretar corretamente a mensagem recebida. Numa terapia de casal, isso é detectado e exercitado, de modo que os cônjuges possam transformar verdadeiramente sua relação em algo mais equilibrado e transparente. É o espaço apropriado para facilitar o diálogo e a conseqüente resolução de conflitos, repensando, modificando e fortalecendo a relação conjugal.
Aceitar as diferenças, evitar provocar discussões, não depositar no outro a responsabilidade da própria felicidade e estar bem consigo mesma antes de culpar o outro são alguns dos truques para manter uma relação saudável.
A psicoterapia com casais pode ser realizada tanto para casados, namorados, noivos, que moram juntos (hetero ou homoafetivos) que estão em um momento de crise afetiva ou sexual, que geram dúvidas sobre a continuidade desse relacionamento e desgaste.
Existem alguns casos que a terapia de casal não é indicada, e na primeira entrevista o psicólogo poderá avaliar a necessidade de uma intervenção primeiramente individual, por ter a probabilidade de ser ineficaz.
A falta de envolvimento por um dos parceiros, ou outros problemas específicos podem ser tidos como pontos fundamentais para não se iniciar uma psicoterapia de casal.
Alguns fatores comprometem a eficácia do processo terapêutico e necessitam serem resolvidos antes, tais como: não querer abandonar um caso extraconjugal; um dos parceiros já se decidiu pela separação; perturbação de personalidade ou caráter que leva a relacionamentos instáveis; violência física; dependência de álcool ou drogas.
É possível que inicialmente a parte que teve a iniciativa em buscar ajuda seja atendida primeiro. Eventualmente uma das partes compareça sozinho. A grande maioria inicia junta e depois, dependendo da avaliação o psicólogo intercala sessões juntas e sessões separadas e após adequação as sessões seguem em conjunto a não ser que ocorram intercorrências.
A utilização da terapia cognitivo-comportamental com casais começou a ser mais pesquisada e utilizada na América do Norte por volta de 1980, e, desde então, vem se desenvolvendo de forma gradual e constante. Atualmente o objetivo desta terapia é facilitar a interação dos cônjuges. Para tanto, o psicólogo estabelece um contrato terapêutico com o casal, a fim de estabelecer o enquadre, favorecer a participação ativa de todos, a psicoeducação e motivar para mudança. A partir dai o problema é avaliado conjuntamente com o objetivo de discriminar e evidenciar padrões pouco funcionais do casal. Os principais instrumentos utilizados pelo profissional são os tipos de comunicação, como a entrevista motivacional, o diálogo socrático e a descoberta guiada (ANDRADE et al., 2009).
Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
Psicóloga Ribeirão Preto

Psicoterapia de casal: abordagens cognitivo-comportamental
Couple psychotherapy: behavioral approaches copgnitivo

According to Sadock and Sadock (2007 ) , couples therapy or marriage is a type of psychotherapy that aims to facilitate the interaction between two people who are in conflict over a variety of parameters social , emotional , sexual and / or economic .
The Couples Therapy is a joint therapy , focusing on the marital relationship for the purposes of : improving communication , enriching positive behavior , develop problem-solving skills , change behavior patterns that lead to marital discord ; relieve sexual problems ; restructure patterns dysfunctional thoughts and harmful ; seek progressive reduction of destructive conflict ; assess beliefs about the relationship the two. But the goal to be achieved is the marital satisfaction .
The most frequent reasons in seeking psychotherapy couples have been : a betrayal of a masters or spouses ; frequent misunderstandings , communication difficulties ( lack of dialogue ) , harassment and physical or psychological aggression , jealousy , suspicion or possession machismo .
Broken promises , lies, and infidelity are major violations of trust between the couple and are often the cause of relational breakdown . When the trust which is the foundation of a loving relationship is broken the problems accumulate and motivation to maintain the relationship decreases .
In couples therapy we have the opportunity to review their lives together , often worn by the accumulation of small mismatches of the day – to-day . It’s an appropriate space to facilitate dialogue and the resulting conflict resolution , rethinking , modifying and strengthening the marital relationship .
The main aspects of a good marital relationship is respect , trust , commitment , friendship , empathy , chemistry and ability to resolve conflicts . Listening to what the other is saying and learn to correctly interpret the received message . In couples therapy , it is detected and exercised , so that spouses can truly transform your relationship into something more balanced and transparent . Is the space appropriate to facilitate dialogue and the resulting conflict resolution , rethinking , modifying and strengthening the marital relationship .
Accept the differences , avoid provoking discussions , do not put in another the responsibility of your own happiness and well- being with herself before blaming the other are some of the tricks to maintain a healthy relationship .
Psychotherapy with couples can be performed for both married , lovers , boyfriends, cohabiting ( heterosexual or homosexual ) who are in a moment of emotional crisis or sexual , that generate doubts about the continuity of the relationship and wear.
There are some cases that couples therapy is not indicated , and the first interview the psychologist can assess the need for an intervention first individual to have the probability of being ineffective.
The lack of involvement by one of the partners , or other specific issues can be taken as fundamental points for not starting a couple psychotherapy .
Some factors compromise the effectiveness of the therapeutic process and need to be solved before such as: do not want to leave an extramarital affair , one of the partners has already decided on separation , character or personality disorder that leads to unstable relationships , physical violence , alcohol dependence or drugs .
It is possible that initially the part that took the initiative to seek help is answered first. Eventually attend a party alone. Most start together and then , depending on the evaluation sessions psychologist merges together and separate sessions and after fitness sessions follow together unless complications occur .
The use of cognitive behavioral therapy with couples began to be researched and used in North America around 1980 , and since then has been developing gradually and steadily . Currently the goal of this therapy is to facilitate the interaction of the spouses. Therefore , the psychologist establishes a therapeutic contract with the couple in order to establish the fit , encourage the active participation of all , psychoeducation and motivate for change. Thereafter the problem is evaluated together with the aim of discriminating patterns and highlight some functional couple. The main instruments used by professional types of communication, such as motivational interviewing , Socratic dialogue and guided discovery ( ANDRADE et al . , 2009) .

 

Procrastinação: empurrar com a barriga

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                Procrastinação: empurrar com a barriga

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  Procrastinar é uma das grandes causas de insucesso acadêmico, fonte de muito sofrimento e conflitos, porque a inércia incomoda as pessoas ao seu entorno, sobretudo, familiares que acabam mantendo cobrança constante sob o procrastinador. Procrastinar é adiar sucessivamente uma tarefa ou decisão. A pessoa fica dividida entre o dever e o laser ou ócio, porém se mantém acomodado, ou seja, continua adiando a iniciativa em fazer o que tem que ser feitor, embora se sinta culpada e estressada com culpa e cobranças. Não estudar para um exame que vai acontecer daqui a cinco dias, não estar preparada e ficar tranqüilo e relaxada assistindo televisão ou passeando pelo shopping sem se importar ou não se sentir culpada por isso, então ela estará procrastinando. As pessoas que adiam atividades fazem coisas como deixar o quarto a um estado de desorganização incontrolável, empilhar a louça na pia da cozinha, deixar de ir ao médico porque vai perder tempo, desistir de terminar a leitura de bom livro, deixar de iniciar um trabalho, etc. O comportamento de procrastinação é desenvolvido ao longo da história de vida do indivíduo e se torna um hábito. Em sua dinâmica de vida, devido às freqüentes repetições deste comportamento e possíveis conseqüências positivas (não sentir desconforto), a pessoa adquiriu um hábito comportamental. Os procrastinadores, não sentem motivados a realizar tarefas e estão sempre dizendo que o farão depois, só que esse depois é postergado, não chega nunca, simplesmente porque tarefas lhe trás desconforto ou lhes são desagradáveis ou ainda, lhe exige esforço, atenção, tempo e motivação. Os procrastinadores usam mais frases do tipo “eu devo fazer tal coisa” que as outras pessoas. Eles dizem a si mesmos “Devo começar um trabalho, já perdi muito tempo”, “Devo terminar a faculdade, não posso continuar assim”. “Devia estudar para o vestibular, o tempo está passando”. Na verdade, quanto mais afirma para si que devia fazer algo, mais difícil se torna a tomada de decisão em começar agir. Por certo o procrastinador deveria melhor banir do seu vocabulário frases do tipo: “eu preciso”, “eu devo”, e substituí-las por: “É desejável que eu faça” , “ é benéfico eu fazer”, “me é vantajoso tomar tal atitude”, essas frases sugeridas refletem melhor a razão pela qual se deve fazer algo. O procrastinador está sempre cansado, exausto, culpando o destino, a sorte ou melhor o azar. Parece que nada dá certo para ele. Seria importante atentar para suas reais responsabilidades e se conscientizar das possíveis vantagens em se fazer o que se propõe. Se pensarmos que nada lucramos em fazer algo ou se temos coisas melhores a fazer, não se terá a motivação necessária para tomada de iniciativa. No entanto, se for vantajoso, então se fará a tarefa porque se quer, e não porque “devíamos”. Vamos ao médico ou ao dentista, porque é melhor para nós, para a nossa saúde. Estudamos, porque queremos acabar um curso. Arrumamos os papéis da mesa, porque produzimos mais e melhor com mesa arrumada. Organizarmos nosso quarto, para dormirmos melhor, mais relaxado. Crenças e Pensamentos Disfuncionais, a forma como se pensa (isto é, aquilo que as pessoas dizem a si próprias) influencia a atitude face às varias tarefas de manutenção ou de desenvolvimento que se pensa realizar. Por exemplo, pensamentos como “Não consigo ser bem sucedido em nada”, “Não tenho as competências necessárias para desempenhar tais tarefa”, “não vou dar conta de realizar o que pretendo” podem levar a sentimentos de inadequação que conduzem ao adiamento. Aqueles que acreditam “veementemente” que são incompetentes nesta ou naquela tarefa (ou mesmo em geral) “estão certos” de que vão falhar e procurarão evitar a sensação desagradável de ver as suas competências testadas. Ás vezes, o procrastinador se acha competente de mais e não aceita realizar qualquer tarefa e então procrastina até encontrar essa “coisa melhor” que na verdade, não existe para ele. Existem muitos outros tipos de pensamentos disfuncionais, como acontece quando o procrastinador encara uma recaída como um fracasso total; quando sente as tarefas como esmagadoras e irrealizáveis; quando pensa que ao ignorá-las vão acabar aparecendo feitas, tipo (tupã está me ajudando) ou acabar desaparecendo por encanto ou magia; ou quando desenvolve a tendência a subestimar o tempo e o esforço necessário para realizar a tarefa, ou dificuldade em encará-la; ou ainda, quando se pensa que a motivação tem que preceder a ação – “tem que estar muito motivado para fazer algo, aparentemente menos atrativo, etc. Outro aspecto analisado na procrastinação, tanto acadêmica como na vida diária, especialmente, são as crenças falsas, como: “tenho que ser perfeito”,”é mais seguro não fazer nada do que correr o risco e falhar”, num modelo de esquiva descrito por Burka e Yuen (1991). O procrastinador assume a crença de que pessoas bem sucedidas se sentem sempre confiantes e facilmente alcançam os seus objetivos sem ter que enfrentar sentimentos de frustração, incertezas e fracassos. O sentimento de culpa aparece porque, sem conseguir controlar o próprio tempo, os procrastinadores sentem que o dia passa sem que tenham produzido o mínimo necessário. Assim, criam um caos pessoal que acaba em sentimentos depreciativos. Há casos de gente que se endivida por perder prazos de pagamentos, que fica desempregada ou passa por crises de auto-estima. Estudos de pesquisa vão ainda mais longe. Para a pesquisadora Fuschia Siroisela, a procrastinação é caso de saúde pública. Ela descobriu que aquele costume de deixar a ida ao médico para depois ou postergar a matrícula na academia causa problemas de saúde definitivos. O ato de adiar pode estar relacionado à exigência de perfeição – pessoas perfeccionistas preferem tarefas desafiadoras às fáceis de realizar. Segundo Patricia Sommers, entre uma série de variáveis que favorecem a enrolação, o medo do fracasso é a líder da lista. “Aqueles que mais têm medo de errar são os que mais procrastinam.” Na hora de botar a mão na massa, acabam adiando a realização da tarefa por medo de errar. Também pode haver, na raiz da procrastinação, um pouco de auto-sabotagem. Se achando pouco merecedor dos benefícios que a tarefa poderia lhe render, o procrastinador supervaloriza os obstáculos que o impedem de cair de cabeça no trabalho, acabando com a possibilidade de fazê-lo bem-feito. A procrastinação é também uma forma de se lidar com emoções e sintomas físicos que acompanham alguns problemas mentais, como Transtorno de Déficit de Atenção, Depressão, Ansiedade de Separação, Ansiedade Generalizada, Transtorno Bipolar ou Transtorno Obsessivo-Compulsiva. As causa são basicamente três: a genética biológica do organismo do indivíduo (neurotransmissores, hormônios, comportamentos reflexos e motores), a educação que ele recebeu, somada as suas experiências de vida, e a cultura em que ele está inserido. Nesse último caso, o Brasil não dá modelos de condutas assertivas, que envolvem organização, planejamento, autocontrole, limites e outros. Na grande maioria das vezes na infância quando as crianças são extremamente cobradas pelos pais, acreditam que não conseguirão realizar suas tarefas de modo satisfatório e acabam postergando por medo e insegurança tudo que for importante. E também o outro lado da mesma moeda, ou seja, crianças extremamente protegidas, pois acreditam que sempre alguém fará por elas. Tornando-se assim, adultos inseguros para agir quando alguém não as tiver auxiliando. Porém, o que mais explica a procrastinação é o fato do procrastinador valorizar muito mais o momento presente que do futuro, ou seja, o Carpe diem, o hedonismo, ou seja, a buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo o que possa ser desagradável. Quando o indivíduo não aceita fazer as coisas de forma gradual e progressiva e insiste pular etapas. Por isso, um jeito de evitar a procrastinação é mudar a forma de pensar. Enquanto problema comportamental, tal como outros problemas ligados à saúde mental, pode ser tratado com psicoterapia associados a psicofármacos. Profa Dra Edna Paciência Vietta Psicóloga Cognitivo-comportamental Ribeirão Preto

Mecanismos da mente humana e a terapia cognitivo-comportamental

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                       Mecanismos da mente humana e a terapia cognitivo-comportamental

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                                                                Mecanismos da mente humana e a terapia cognitivo-comportamental
A Cognição é um termo amplo que se refere ao conteúdo dos pensamentos e aos processos envolvidos no nosso ato de pensar. Assim, são aspectos da cognição as maneiras como percebemos e processamos informações, os mecanismos e conteúdos de memórias e lembranças, estratégicas e atitudes que utilizamos na resolução de problemas. Cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. Mas, a cognição é muito mais do que simples aquisição de conhecimento e, conseqüentemente, a nossa melhor adaptação ao meio – é também um mecanismo de conversão do que é captado para o nosso modo de ser interno. Ela é um processo pelo qual nós seres humano interagimos com os nossos semelhantes e com o meio em que vivemos, sem perder nossa identidade existencial. Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepção. É, portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado na nossa memória. Daí a cognição ter importante função adaptativa e o seu desenvolvimento permitir uma progressiva complexidade, flexibilidade e sofisticação na capacidade de resolução de problemas. A Ciência da Informação definida como ciência interdisciplinar propõe diversos pontos de intersecção com outras áreas do conhecimento que lhe são correlatas. Neste sentido, aspectos informacionais tangenciam com processos da psicologia cognitiva a fim de desvendar os “mecanismos” da mente humana sob o ponto de vista social ao qual se apresentam Assim, a terapia Cognitiva baseia-se no pressuposto teórico de que os afetos e os comportamentos de um indivíduo são determinados em grande medida pelo seu modo de estruturar o mundo. Isto quer dizer que a visão que temos do mundo, influencia a forma como pensamos, sentimos e nos comportamos diante da vida. A Terapia Cognitiva tem suas origens em correntes filosóficas e religiões antigas como o estoicismo grego, taonísmo,budismo que postulavam a influência das idéias sobre nossas emoções. Historicamente a Terapia Cognitiva teve como precursora a Terapia Racional-emotiva de Ellis, mas foi Aaron T. Beck que lhe deu os contornos atuais. ( RANGÉ 2001 a ) De acordo com BECK et al. (1997a), nossos pensamentos agem diretamente na forma como nos sentimos e agimos, sendo assim, uma das formas de melhorarmos nosso estado de humor é controlarmos nossos pensamentos, no sentido de que exerçam um efeito realista sobre a forma como nos sentimentos perante a nós mesmos, ao mundo e ao nosso futuro (tríade cognitiva). A forma como percebemos e avaliamos os acontecimentos externos e internos a nós, irá determinar a forma como iremos nos sentir e conseqüentemente agir perante esses acontecimentos. A forma de enxergarmos o mundo irá determinar a forma que nos sentimos e agimos. Pensamentos distorcidos devem ser corrigidos e controlados, e pensamentos realistas que acarretam em sentimentos desagradáveis devem ser submetidos a uma busca por solução de problemas Observando e descrevendo as emoções que sentimos, e fazendo uma conexão entre o que sentimos, e o que previamente a esses sentimentos, pensamos, podemos buscar fazer uma avaliação realística de nossos pensamentos, para que assim confrontemos nossos pensamentos distorcidos e sentimentos desagradáveis gratuitos, e os substituímos por pensamentos mais condizentes com a realidade. Crenças são “certezas” que construímos ao longo da vida, através da nossas experiências sendo que algumas podem nos condicionar, como por exemplo: Tenho que ser perfeito; Sou um incapaz; O mundo é perigoso. “A forma como compreendemos nossos problemas tem um efeito em como lidamos com eles” (GREENBERGER & PADESKY, 1999, P.13). Nossas crenças, principais sistemas de avaliação da tríade cognitiva, e mais profundamente arraigadas e previamente estabelecidas mediante aprendizado, determinam nossos pensamentos automáticos, pensamentos estes a quais não fazemos nenhum tipo de avaliação realista, simplesmente os sentindo quando nos remetemos a algum estímulo que de algum modo faça parte do modelo em que aprendemos previamente e estabelecemos a crença. “Não nos apercebemos dos pensamentos que direcionam nosso comportamento, porque nossas ações tornaram-se rotina. Entretanto, quando decidimos mudar ou aprender um novo comportamento, nossos pensamentos podem determinar se e como essa mudança ocorrerá” (GREENBERGER & PADESKY, 1999,P.25). As técnicas psicoterápicas da Terapia Cognitiva auxiliam a identificar, avaliar, controlar e a modificar as crenças que comandam a visão de mundo e que podem ser disfuncionais. Assim, o terapeuta cognitivo deve fazer perguntas a respeito de cinco aspectos da vida do paciente: pensamentos (crenças, imagens, lembranças), estados de humor, comportamentos, reações físicas e ambiente (passado e presente), visto que essas áreas estão interligadas, de tal forma que cada aspecto diferente de sua vida influenciará todos os outros e que pequenas mudanças em qualquer área de sua vida, certamente acarretará mudanças nas demais.
                                                   Profa Dra Edna Paciência Vietta
                                        Psicóloga Cognitivo-comportamental Ribeirão Preto
Mechanisms of the human mind and cognitive- behavioral therapy
Cognition is a broad term that refers to the content of the thoughts and the processes involved in our thinking . Thus , aspects of cognition are the ways we perceive and process information , the mechanisms and content of memories and souvenirs , strategic and attitudes that we use in solving problems . Cognition is the act or process of acquiring knowledge that is given through perception , attention , memory, reasoning , judgment , imagination , thought and language . But cognition is much more than mere acquisition of knowledge and, consequently , our best adaptation to the environment – is also a conversion engine that is exposed to our way of being built . It is a process by which we human beings interact with our fellows and with the environment they live in, without losing our existential identity. It begins with the capture of the senses and then immediately the perception occurs . It is therefore a process of knowledge , which is material information from the environment we live in and what is already registered in our memory . Hence cognition have important adaptive function and its development permit gradual complexity , flexibility and sophistication in the ability to solve problems . Information Science defined as interdisciplinary science offers many points of intersection with other areas of knowledge related to it . In this sense , informational aspects tangent to processes of cognitive psychology in order to unravel the ” mechanisms ” of the human mind under the social point of view to which they have Thus, Cognitive therapy is based on the theoretical assumption that the affections and behaviors of an individual are determined largely by their way of structuring the world . This means that the vision we have of the world influences how we think , feel and behave towards life . Cognitive therapy has its origins in ancient religions and philosophical currents as Greek Stoicism , Taonism , Buddhism postulated that the influence of emotions sobrenossas ideas . Historically Cognitive Therapy had as a precursor to national – emotive therapy Ellis , but it was Aaron T. Beck who gave you the current contours . (Range 2001 ) According to Beck et al . ( 1997a ) , our thoughts act directly on how we feel and act , so one way to improve our mood is controlling our thoughts , in the sense of exercising a realistic effect on how the feelings before us thereof, the world and our future ( cognitive triad ) . The way we perceive and evaluate external and internal events to us , will determine how we will feel and therefore act upon these events . The way of seeing the world will determine how we feel and act. Distorted thinking must be corrected and controlled , and realistic thoughts that lead to unpleasant feelings should be subjected to a search for troubleshooting Observing and describing the emotions we feel , and making a connection between what we feel , and that prior to these feelings , we think , may seek to make a realistic assessment of our thoughts , so that confront our distorted thoughts and free unpleasant feelings , and replaced by more consistent thoughts with reality . Beliefs are ” certainties ” that build lifelong , through our experiences and some may make us, for example: I have to be perfect ; ‘m Incapable ; The world is dangerous. ” The way we understand our problems have an effect on how we deal with them ” ( Greenberger & Padesky 1999 , P.13 ) . Our beliefs , principal evaluation systems cognitive triad , and more deeply rooted and previously established through learning , determine our automatic thoughts , the thoughts which they do not do any kind of realistic assessment , simply feeling them when we refer to some stimulus that some so join the previously learned model and established belief . “Do we realize the thoughts that drive our behavior because our actions have become routine. However , when we decided to change or learn a new behavior , our thoughts can determine if and how this change will occur ” ( Greenberger & Padesky 1999 , P.25 ) . The psychotherapeutic techniques of Cognitive Therapy help identify , assess, monitor and modify the beliefs that govern the world view that can be dysfunctional . Thus , the cognitive therapist should ask questions regarding five aspects of the patient’s life : thoughts ( beliefs , images , memories ) , moods , behaviors , reactions and physical environment ( past and present) , as these areas are interconnected , such that each different aspect of your life will influence all others and that small changes in any area of ​​your life , certainly entail changes in the other . Prof. Dr. Edna Paciência Vietta Cognitive- behavioral psychologist Tags: ,,,,,,,,,,,,,,,

Fobia Social: característica e tratamento indicado

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fobia                                                                                              Fobia Social: característica e tratamento indicado

Segundo C.J Ballone, a fobia é um sentimento de medo, injustificado e desproporcional, que se intromete persistentemente no campo da consciência e se mantém ali, independentemente do reconhecimento de seu caráter absurdo. A Fobia Social (FS) caracteriza-se por um medo intenso e persistente de uma ou mais situações sociais, nas quais o indivíduo é exposto a pessoas estranhas ou a uma possível avaliação pelos outros. Nestas circunstâncias, acredita que possa fazer algo que lhe seja humilhante ou vergonhoso ou demonstrar sintomas de ansiedade. As situações sociais ou de desempenho temidas são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade ou sofrimento que acabam interferindo significativamente na rotina, no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou nos relacionamentos interpessoais. Fobia social é o excesso de ansiedade ou medo persistente de situações nas quais se acredita que se possa ser avaliado enquanto desempenha alguma tarefa comum, como por exemplo, comer, escrever, falar, entre outras coisas, a ponto de impedir de executar ou dificultar grandemente a realização dessa atividade. Há a crença de que se possa comportar de maneira humilhante ou vergonhosa. É natural sentir-se acanhado ou incomodado quando se é observado. Todos nós somos um pouquinho tímido, ansiosos e inseguros em certos ambientes e diante de estranhos ou pessoas que acabamos de conhecer. Esse grau de timidez varia de pessoa para pessoa de acordo com a situação. Embora seja normal ficarmos pouco à vontade nessas ocasiões, a tendência é de vencermos a inibição inicial e irmos familiarizando com a situação e entrosando com as pessoas. Alguns não conseguem isso, evitam certas situações a todo custo. A intensidade da ansiedade nas pessoas com fobia social é desproporcional ao nervosismo que a mesma situação surtiria em outras pessoas sem esse diagnóstico. Em função disso, elas se apavoram só de pensar em determinadas situações e por isso passam a se esquivar delas podendo sofrer perdas pessoais e profissionais, chegando ao extremo de evitar qualquer contato social. Como qualquer transtorno de ansiedade os sintomas são aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza particularmente esse transtorno é o desencadeamento dos sintomas de ansiedade sempre que o fóbico social é exposto à observação de outros (e portanto sente-se julgado) enquanto executa uma atividade. As reações mais observadas são: taquicardia, tremores,  sudorese, boca seca, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, ondas de calor, rubor, dor de barriga, diarréia, vontade de fazer xixi, tonteiras, falta de ar, mãos geladas, ataque de pânico. Durante a situação social a ansiedade tende a persistir levando a pessoa a enfrentar níveis altos de sofrimento. Quando sai da situação, a ansiedade tende a diminuir significativamente, o que reforça tendências de fuga e evitação de novas situações. A própria expectativa de ter que enfrentar situações sociais já pode ativar ansiedade, levando a pessoa a evitar estas situações temidas. Este comportamento de evitação pode ir limitando significativamente a vida da pessoa. O tratamento da fobia social é basicamente realizado com medicamentos e psicoterapia. O tratamento medicamentoso engloba o uso de antidepressivos, inibidores de recaptura de Serotonina ( ISRS). Os Benzodiazepínicos, também são eficazes, embora devam ser utilizados com cautela, devido ao risco de dependência  e comprometimento da memória no longo prazo.  A Buspirona  também é utilizada para potencializar o tratamento com ISRS. Os betabloqueadores também são administrados com o objetivo de diminuir os tremores, taquicardia e sudorese em situações específicas, do tipo de ter que falar em público ou assinar um cheque. A terapia cognitivo-comportamental é a mais estudada e utilizada em nosso serviço. Entre elas temos a exposição, em que o paciente é encorajado a enfrentar de forma gradual e progressiva as situações temidas e evitadas, o treino de habilidades sociais, no qual o paciente desenvolve um repertório maior de habilidades que não havia aprendido quando criança ou adolescente. Isto inclui a expressão adequada de sentimentos conhecido como treino de auto-afirmação ou assertividade, e a reestruturação cognitiva, em que as distorções do pensamento são questionadas e corrigidas através das intervenções do terapeuta.  

                                                 Profa Dra Edna Paciência Vietta

                          Psicóloga Cognitivo-comportamental- Ribeirão Preto

FOBIA SOCIAL: É PRECISO VENCÊ-LA

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                              Fobia Social: é preciso vencê-la

No mundo, o contingente de tímidos soma a 48%, com tendência a crescimento. Todos nós podemos ser tímidos, em algum grau. E isto pode não ser problema enquanto não interferir em nosso crescimento pessoal, profissional e social.

É natural sentir-se incomodado, retraído, envergonhado ou pouco à vontade quando se é observado. Esse grau de timidez varia de pessoa para pessoa de acordo com a situação.

Embora seja normal ficarmos pouco à vontade em certas ocasiões sociais, a tendência é irmos gradativamente familiarizando com a situação. Algumas pessoas, no entanto, não desenvolvem ou perdem esta habilidade social e passa evitar, a todo custo, certas situações comuns às demais pessoas.

A Timidez passa ser patológica a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal como, deixar de manifestar opinião em grupo, passar a isolar-se socialmente, abandonar a faculdade por medo de se expor publicamente, perder oportunidades de negócios, faltar a compromissos, fracassar na profissão, no emprego ou nas relações sociais e afetivas, etc.

A Fobia Social é um Transtorno de Ansiedade de evolução crônica, além de ser reconhecida como passível de acarretar prejuízos graves em diferentes áreas da vida do indivíduo, como trabalho, escola, atividades sociais, etc.

A pessoa Fóbica socialmente reconhece que seu medo é irracional, no entanto, sempre que entra em contato com a situação temida, não consegue evitar, sente-se incomodada e ansiosa. O que provoca essa reação é a o alto nível de ansiedade pela intensidade de pensamentos negativos e avaliação disfuncional que a pessoa faz de si.

As situações sociais nas quais essas pessoas são afetadas são as seguintes: encontrar-se com pessoas desconhecidas pelas quais se sentem atraídas ou inferiores, no meio de estranhos ou com pessoas pouco chegadas, andar a sós na rua, falar em público, viajar de ônibus, metrô ou outro meio de transporte público; comer ou beber em restaurantes ou outro lugar público; participar de festas; olhar as pessoas nos olhos; iniciar conversa; ser apresentada a outras pessoas; fazer chamadas telefônicas; estar em espaço fechado ou onde há muita gente; dar ou aceitar cumprimentos; medo de atender pessoas no portão/porta (ou portaria); medo de ir ao barbeiro, cabeleireiro, hospital… Com o tempo a pessoa Fóbica Social pode vir a se isolar de tudo, podendo perder toda habilidade social.

A Fobia Social pode ser generalizada se os medos são experimentados na quase totalidade das situações sociais ou específica, se a ansiedade é experimentada apenas em determinadas situações sociais: medo de andar de avião, medo de andar de elevador, medo de altura, medo de lugares fechados, etc.

Os fóbicos sociais apresentam hipersensibilidade à criticas, avaliação negativa a respeito de si mesmo, sentimentos de inferioridade, baixa auto-estima, dificuldade em dizer não.

As reações mais observadas em situação desencadeadoras de Fobia Social são: taquicardia, tremores, sudorese, boca seca, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, ondas de calor, rubor, dor de barriga, diarréia, vontade de fazer xixi, tonteiras e, sobretudo, mãos geladas e em casos mais graves, lapsos de memória e oscilações no tom da voz, enquanto a pessoa desempenha alguma tarefa comum, como comer, escrever, falar, sobretudo, em casos mais graves, hiperventilação (falta de ar) e Crises de Pânico.

Diante da exposição, a pessoa com Fobia Social busca fugir ou evitar a situação temida como puder. Há também a preocupação por antecipação de situações onde estará sob a apreciação alheia, despertando a ansiedade antecipatória, resultando em sofrimento dias antes do evento, podendo interferir no sono, na concentração, no humor e no apetite.

As causas mais comuns são: pais tímidos ou Fóbicos Sociais; falta do treinamento ou do desenvolvimento das habilidades sociais; Bullying; vivência de experiências marcantes de rejeição e sofrimento no relacionamento interpessoal; situação constrangedora ou humilhação que a pessoa tenha passado.

A Fobia Social não melhora sozinha e alguns pacientes passam a abusar das bebidas, para diminuir as sensações de desconforto. contudo, o consumo excessivo de álcool pode acelerar os sintomas ansiosos, estabelecendo um círculo vicioso de ansiedade e alcoolismo.

O tratamento da Fobia Social é realizado basicamente de duas maneiras: com medicamentos e psicoterapia.

                                       Profa. Dra. Edna Paciência Vietta

                                          Psicóloga Ribeirão Preto

SOCIAL PHOBIA : MUST win it

                  
                              Social Phobia : we must win it

Worldwide, the number of timid sum to 48 % , with a tendency to increase . All we can be shy in some degree . And this may not be a problem as not to interfere in our personal growth , professional and social .

It is natural to feel troubled , withdrawn, embarrassed or uncomfortable when it is observed . This degree of shyness varies from person to person according to the situation .

Although usually we get uncomfortable in certain social situations , the tendency is to go gradually familiar with the situation . Some people , however , do not develop this skill or lose social and passes to avoid , at all costs , certain situations common to others .

Shyness becomes pathological is the moment in which a person suffers personal injury as only express opinion in a group, move to isolate themselves socially , drop out of college for fear of being exposed publicly , lost business opportunities , miss commitments , failing in the profession , employment or social relationships and affective , etc. .

Social Phobia Anxiety Disorder is a chronic course , and is recognized as capable of causing severe damage in different areas of functioning such as work, school , social activities , etc. .

The person Phobic socially recognizes that their fear is irrational, however , when it comes in contact with the feared situation , can not prevent them, sit up troubled and anxious. What causes this reaction is the high level of anxiety by the intensity of negative thoughts and dysfunctional assessment that the person is you.

Social situations in which these people are affected are the following : meet unknown people why they feel attracted to or lower among strangers or people just arriving , walking alone in the street , public speaking , traveling by bus , subway or other public transportation , eating or drinking in restaurants or other public place ; attend parties ; look people in the eyes, initiate chat , be introduced to other people , making phone calls , being in a confined space or where heavy people , giving or accepting compliments ; afraid to meet people at the gate / door ( or ordinance ) ; afraid to go to the barber , hairdresser , hospital … Over time the social Phobic person can come to get away from everything and can lose all social skills .

Social phobia can be generalized if the fears are experienced in almost all social situations or specific , if anxiety is experienced only in certain social situations : fear of flying , fear of riding the elevator , fear of heights , fear of places closed, and so on.

Social phobics exhibit hypersensitivity to criticism , negative evaluation about oneself , feelings of inferiority , low self -esteem , difficulty in saying no .

The reactions observed in most situation that caused the Social Phobia are: tachycardia, tremors , sweating , dry mouth , feeling of lump in the throat , difficulty speaking , hot flashes , flushing , stomach ache , diarrhea , urge to pee , dizziness and especially cold hands and in more severe cases , memory lapses and fluctuations in tone, while the person performs some common task such as eating, writing, speaking , especially in more severe cases , hyperventilation ( shortness of breath ) and Panic attacks .

Before exposure , the person with Social Phobia looking to escape or avoid the feared situation as you can. There is also concern by anticipating situations which will be under the consideration of others , arousing anticipatory anxiety , resulting in pain days before the event , and may interfere with sleep, concentration , mood and appetite .

The most common causes are: parents shy or Social Phobic , lack of training or social skills development ; Bullying ; experience of remarkable experiences of rejection and suffering in interpersonal relationships ; embarrassing or humiliating the person has passed.

Social Phobia alone does not improve and some patients are abusing the drinks , to decrease feelings of discomfort. However , excessive consumption of alcohol can accelerate anxious symptoms , establishing a vicious circle of anxiety and alcoholism.

Treatment of Social Phobia is done basically in two ways : with medications and psychotherapy .

                                       Professor . Dr. Edna Patience Vietta

                                          Psychologist Ribeirão Preto

 

Bases Química da Depressão

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Bases Química da Depressão

 

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                                   Bases Químicas da Depressão

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina, dopamina e endorfina, que dão a sensação de conforto, prazer e bem estar. Quando existe algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de neurotransmissores como a Serotonina e Endorfina, substâncias produzidas pelo nosso próprio organismo e que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem estar.

A depressão nesta teoria é uma disfunção que ocorre na transmissão dos impulsos de uma célula nervosa para outra. Nesse caso, os neurotransmissores, como a noradrenalina e a serotonina – substâncias químicas usadas na comunicação entre os neurônios existem em quantidades alteradas.

Endorfina e Serotonina são neurotransmissores. As Endorfinas são produzidas na glândula hipófise, no cérebro, o neurotransmissor entra em cena em situações que causam bem-estar e relaxamento, como praticar exercícios aeróbicos e comer coisas gostosas. Ela produz euforia e sensação de prazer que invadem todo o organismo. Já a Serotonina é produzida a partir de um aminoácido chamado Triptófano pela glândula pineal, no cérebro. Enquanto a serotonina regula os estados emocionais a produção irregular de serotonina pode levar a estados depressivos e ansiosos.

A serotonina controla também o apetite, sono, libido e dor.

Praticar esportes e ter uma dieta rica em alimentos com triptófano são ótimos para regular a produção de serotonina e, portanto, aumenta a sensação de bem-estar e tranqüilidade.

Em geral, os indivíduos depressivos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central. Neste caso, existem medicamentos inibidores da recaptação de serotonina pelos neurônios, resultando em maior disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sináptica.

Um certo número de alimentos, como bananas, tomates, abacaxi, ameixa, nozes, peru, presunto, leite, queijo, chocolate e o vinho são ricos no precursor da serotonina.

Embora seja certo que as endorfinas não possam ser consideradas uma panacéia universal, não se deve fazer delas as “pílulas do êxtase” como alguns talvez deseja, no entanto, sua descoberta em nosso organismo, abre novas perspectivas sobre a ligação corpo-espírito, com conseqüências indiretas sobre a compreensão do bem estar obtido através da ação da oração, do jejum e do louvor.

Acredita-se, porém, que a endorfina traga uma série de benefícios ao organismo, ajudando a melhorar a memória e o estado de espírito, além de aliviar as dores e aumentar a resistência dos praticantes dos mais variados esportes. Seu benefício à saúde leva muitos médicos a prescrever exercícios físicos para os pacientes que sofre de depressão ou insônia.

As endorfinas produzem em nosso cérebro sensações muito similares às da morfina, ópio e a heroína, mas logicamente sem os efeitos indesejados e negativos destas drogas.

Existem cerca de 20 tipos diferentes de endorfinas, aquelas que se encarregam de transmitir comunicações entre os neurônios. Estas substâncias químicas naturais produzem uma analgesia natural e estimulam os centros de prazer do cérebro que nos dão sensação de felicidade e aliviam as dores e o mal estar. Mas as endorfinas têm uma vida curta, já que certas enzimas de nosso organismo as ‘destroem’. Deste modo se mantém um equilíbrio interior em nosso corpo.

As endorfinas melhoram nossa memória, nosso estado de espírito, aumentam a resistência às doenças, a disposição física, o sistema imunológico, bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos, tem efeito antienvelhecimento, aliviam as dores.

A boa notícia é que é possível aumentar a produção de endorfinas no nosso organismo.

Vamos dar algumas dicas: orar, louvar, sorrir, amar, meditar, perdoar, fazer o bem, ler um bom livro, fazer amor, ouvir uma boa música, ter a sensação de dever cumprido, dormir bem, comer com moderação, conseguir se controlar, ter amigo, fazer uma boa ação, ter fé, cumprir compromissos, reunir com amigos, pensar positivo, ser menos crítico,passear, viajar, etc.

Profa. Dra.Edna Paciência Vietta
Psicóloga Ribeirão Preto

 

Chemical Basis of Depression

Chemically , the depression is caused by a defect in the neurotransmitters responsible for producing hormones like serotonin , dopamine and endorphins , which give the feeling of comfort, pleasure and wellness. When there is a problem in these neurotransmitters , the person begins to experience symptoms such as depression , sadness , autoflagelamento , loss of sex drive , lack of energy for simple activities .

Chemically , the depression is caused by a defect in the neurotransmitters responsible for the production of neurotransmitters such as Serotonin and Endorphins , substances produced by our own body and that give us a feeling of comfort , pleasure and wellness.

Depression this theory is a dysfunction which occurs in the transmission of impulses from one nerve cell to another. In this case, neurotransmitters such as noradrenaline and serotonin – chemicals used for communication between neurons in amounts are changed.

Endorphin and serotonin are neurotransmitters . The Endorphins are produced in the pituitary gland in the brain , the neurotransmitter comes into play in situations that cause well- being and relaxation , how to practice aerobic exercises and eat delicious things . It produces euphoria and sense of pleasure that invade the entire organism . Serotonin is already produced from an amino acid called tryptophan by the pineal gland in the brain. While serotonin regulates emotional states the irregular production of serotonin can lead to depressive and anxious states .

Serotonin also controls appetite , sleep , libido and pain .

Playing sports and having a diet rich in foods with tryptophan are great to regulate the production of serotonin and , therefore, increases the sense of well -being and tranquility .

In general, the depressives have low levels of serotonin in the central nervous system. In this case , there are inhibiting drugs serotonin reuptake by neurons , resulting in greater availability of this neurotransmitter in the synaptic cleft .

A number of foods, such as bananas, tomatoes , pineapple , prunes , walnuts, turkey, ham, milk, cheese , chocolate and wine are rich in serotonin precursor .

While it is true that endorphins can not be considered a universal panacea , not to do them the ” ecstasy pills ” as some might wish , however , its discovery in our body , opens up new perspectives on the mind – body connection , with indirect consequences on the understanding of well-being achieved through the action of prayer, fasting and praise .

It is believed , however, that the endorphin bring a number of benefits to the body , helping to improve memory and mood , and relieve pain and increase the resistance of practitioners of various sports. Your health benefit leads many doctors to prescribe exercise to patients suffering from depression or insomnia .

Produce endorphins in our brain sensations very similar to morphine , opium and heroin , but of course without the unwanted and negative effects of these drugs .

There are about 20 different types of endorphins , those who are responsible for transmitting communication between neurons . These natural chemicals produce a natural analgesic and stimulate the pleasure centers of the brain that give us feeling of happiness and relieve pain and discomfort . But endorphins are short-lived , since certain enzymes in our body to ‘ destroy ‘ . Thus maintaining an inner balance in our body .

Endorphins improve our memory , our mood , increase resistance to disease , the physical , the immune system , block the blood vessel lesions , has anti-aging effect , relieve pain .

The good news is that it is possible to increase the production of endorphins in our body .

Let’s take some tips : prayer, praise , smile, love , meditate , forgive, do good , read a good book , make love , listen to good music, have a sense of accomplishment , sleep well , eat in moderation , can be control , have friends , do a good deed , to have faith , fulfill commitments , meet with friends , think positive , be less critical , sightseeing , travel, etc. .
Professora.Dra. Dra.Edna Vietta Vietta
Psychologist Ribeirão Preto

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Flexibilidade cognitiva: requisito indispensável no mundo moderno

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Flexibilidade cognitiva: requisito indispensável no mundo moderno

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                 Flexibilidade Cognitiva: requisito indispensável no mundo moderno

“É impossível progredir sem mudanças, e aqueles que não mudam suas mentes não podem mudar nada” (George Bernard Shaw)

Somos aquilo que pensamos, porém algumas vezes construímos idéias irrealistas a nosso respeito. Quando nossas percepções encontram-se distorcidas, tendemos a interpretar os fatos erroneamente, emitindo idéias inadequadas ou equivocadas sobre o mundo, as pessoas e nós mesmos. Quando isso acontece com freqüência, apresentamos rigidez de pensamento, cuja tendência, é manter as coisas como elas estão (imutáveis ou acomodadas), como medida de proteção do self (eu), assumimos, então, uma posição inflexível, um padrão rígido de interpretar os fatos, a vida e os problemas.
Padrão Rígido se refere a uma “crença subjacente de que se deve fazer um grande esforço para atingir elevados padrões internalizados de comportamento e desempenho. Costuma se revelar em sentimentos de pressão ou dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si mesmo e aos outros. Pode se manifestar como perfeccionismo, utilização de regras rígidas, intolerância, teimosia em relação à opinião de como as coisas deveriam ser, incluindo preceitos morais, éticos culturais e religiosos elevados, fora da realidade.
Padrões inflexíveis ou postura crítica exagerada estão fundamentados na crença de que grande esforço deva ser empreendido na obtenção de elevados padrões internos de comportamentos e no desempenho para evitar críticas, o que reflete em sentimentos de pressão, dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si e aos outros. Envolve significativo prejuízo do prazer, do relaxamento, da saúde, da autoestima, da realização e de relacionamentos.
Ter alta flexibilidade cognitiva significa ter capacidade para mudar e/ou produzir mudanças, ser capaz de perceber respostas alternativas para uma mesma situação ao invés de ficar preso somente ao primeiro pensamento que vier à mente (pensamento automático). É conseguir flexibilizar respostas usando a memória, percepção, pensamentos, e assim elaborar a melhor resposta de modo a se adaptar às situações diversificadas. É a capacidade de buscar interpretações alternativas para uma mesma situação.
Flexibilidade é uma palavra que vem do latim tardio “flexibilitare” e significa, em seu sentido mais amplo, capacidade de adaptação, seja a situações novas ou na superação de obstáculos.
Para que ocorram mudanças cognitivas é preciso estar aberto a novas e diferentes idéias e pessoas, provocando e desafiando pensamentos disfuncionais. Para isso se faz necessário o uso da plasticidade cerebral e da flexibilidade cognitiva.
Plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos fatores do meio ambiente. É, portanto, condição necessária para a aprendizagem, uma propriedade intrínseca e característica importante do cérebro sendo um forte argumento neurocientífico sobre a aprendizagem, durante “toda a existência humana”. Ninguém pode ser igual a vida toda. Uma mente inovadora e criativa é fundamental para a sobrevivência, principalmente na vida profissional.
As pessoas inflexíveis têm rigidez em quase tudo o que fazem. A começar por seus pensamentos, dificilmente aceitam outras opiniões além das suas. Sentem dificuldades em mudar, inclusive nas mudanças que a vida impõe e não estão abertas a discussões. A rigidez distorce significados e causa sofrimentos desnecessários.
A pessoa inflexível não admite mudanças, no entanto, a essência da vida é a transformação. A vida está em constantes transformações e precisamos nos adaptar a elas.
A inflexibilidade costuma destruir laços sentimentais de amizade, mesmo no seio familiar, acarretando conflitos muitas vezes irremediáveis. É também, considerada como responsável por muitos conflitos familiares: discussões, brigas e separações entre casais. A pessoa inflexível apenas enxerga suas próprias razões sem ceder um milímetro sequer às ponderações do outro. Espera sempre que os outros se adaptem a elas, sua opinião deve sempre prevalecer.
Um dos objetivos da psicologia cognitiva é reinstalar a flexibilidade no paciente, fazendo com que ele (re) aprenda a enxergar diversas possibilidades de resolução para as adversidades da vida.
Hoje em dia, ser flexível ao nível das nossas crenças e comportamentos é um requisito absolutamente indispensável para uma boa adaptação, integração e convivência familiar, social e profissional.
Profa Dra Edna Paciência Vietta
Psicóloga Clínica

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Diferentes Modelos Comportamentais

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Diferentes Modelos Comportamentais

                                                         

                                                               Diferentes Modelos Comportamentais

     As terapias designadas como terapias cognitivo-comportamentais (TCC) constituem uma integração de conceitos e técnicas cognitivas e comportamentais e não comportamentais. A TCC é uma abordagem “eclética” ao integrar conceitos e técnicas de abordagens diferentes tanto no que se refere aos pressupostos teóricos quanto na forma como se dá a prática psicoterápica. No entanto, o modelo cognitivo implica uma decisão teórica: requer entrar no estudo da problemática humana através de um modelo e uma metodologia cognitiva, no qual se vai priorizar o fenômeno cognitivo sobre qualquer outro, sempre ressaltando a influência do cognitivo sobre os demais. Porém, priorizar não significa desconsiderar outros modelos senão tomar uma dada posição teórica, ou seja, o Modelo Teórico é uma opção a priori que uma vez tomada nos obriga a sermos coerentes com ela. 
     Até a década de 50, o termo mais empregado para se referir a procedimentos de intervenção frente ao comportamento humano, baseados nos pressupostos teóricos do behaviorismo e nos conhecimentos empíricos produzidos pela análise experimental do comportamento, foi “modificação do comportamento” (Kazdin, 1978). Sua origem está relacionada a três fatos principais: as pesquisas fisiológicas realizadas na Rússia, desde o final do século XIX, o surgimento do behaviorismo nos Estados Unidos em 1913, e os avanços obtidos com o desenvolvimento da Psicologia da aprendizagem. Mas foi a partir dos anos 40 que a modificação do comportamento teve seu maior impulso, relacionado, em parte, pela insatisfação de muitos psicólogos com a psicoterapia tradicional vigente, fortemente influenciada pela psicanálise e carente de estudos que comprovassem sua eficácia (Kazdin, 1978).
    No final dos anos 60, predominava uma avaliação paradoxal da terapia comportamental, coexistindo um interesse geral pelas suas técnicas, de eficácia cada vez mais comprovada, e um desinteresse ou insatisfação dos novos terapeutas comportamentais pela teoria behaviorista. Tal situação tornou-se, então, propícia para a inserção de outras teorias e técnicas no campo da terapia comportamental, gerando distintos modelos de análise, intervenção e propostas para a adoção de um ecletismo teórico como a melhor alternativa para aqueles que desenvolviam uma prática clínica comportamental (Lee, 1992).
    Existem diferentes modelos terapêuticos comportamentais: São exemplos, a Psicoterapia Funcional-Analítica (Kohlenberg & Tsai, 1991), a Terapia da Aceitação e Compromisso (Hayes, Strosahl & Wilson, 1999), a Terapia Racional-Emotiva-Comportamental (Ellis & Dryden, 1997; Ellis & Greiger, 1977) e a Terapia Cognitiva (Beck, Rush, Shaw & Emery, 1979/1982), a Terapia por Contingências de Reforçamento (Guilhardi, 2004), dentre outras. Parece-nos mais adequado, portanto, tratar a terapia comportamental como um campo mais amplo, constituído de propostas terapêuticas mais ou menos fundamentadas na tradição behaviorista (Franks, 1996; Krasner, 1969).
    Ellis e Beck, por exemplo, não eram terapeutas comportamentais, mas treinados anteriormente sob o enfoque psicanalítico. De acordo com Wilson (1978), esse termo foi usado pela primeira vez numa convenção em Nova York, em abril de 1976. Posteriormente, a proposição de uma categoria de terapias cognitivo-comportamentais teve como função identificar um grupo de terapias que associavam uma perspectiva teórica enfática quanto ao papel dos processos cognitivos na mediação do comportamento ao uso de estratégias terapêuticas comportamentais (Dobson & Block, 1988; Shinohara, 1997).
    Por se tratar de um conjunto heterogêneo, Mahoney e Arnkoff (1978) sugeriram a classificação das terapias cognitivo-comportamentais em três grupos, de acordo com sutis diferenças quanto aos seus objetivos: a) As terapias de habilidades para o enfrentamento, cujo foco está nas formas pelas quais o cliente poderá minimizar os efeitos negativos de eventos externos; b) As terapias de resolução de problemas, mais voltadas para o ensino de estilos de reação e estratégias de produção de um maior número de alternativas possíveis para a solução de problemas; e c) As técnicas de reestruturação cognitiva, cujo alvo é a mudança de pensamentos perturbadores.
   Há também grande diversidade de técnicas empregadas, indo desde técnicas projetivas, até técnicas computadorizadas de avaliação de medidas relacionadas à atividade cognitiva. Destacam-se ainda, os procedimentos de investigação imaginativa, de condicionamento encoberto, de confrontação e reestruturação de crenças disfuncionais, correções verbais de visões e/ou processos distorcidos e questionamento socrático, dentre outras (Dobson, 1988; Sweet & Loizeaux, 1991).

                                                   Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
                                                Psicóloga Cognitivo-comportamental

Barbosa, J.I.C , Barbosa, A. Rev. Bras. de Terapia Comportamental e Cognitiva, Campinas-SP, 2010, Vol. XII, nº 1/2, 60-79.

Kazdin, C. M. (1978). History of behavior modification: Experimental foundations of contemporary research. Baltimore: University Park Press.

Lee, C. (1992). On cognitive theories and causation in human behavior. Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry, 23 (4), 257-268.

Kohlenberg, R. J., Tsai, M., Dougher, M. J. (1993). The dimensions of clinical behavior analysis. The Behavior Analyst, 16, 271-282.

Hayes, S. C., Strosahl, K. D. & Wilson, K. G. (1999). Acceptance and commitment therapy:An experiential approach to behavior change. New York: The Guilford Press.

Ellis, A. & Dryden, W. (1997). The practice of rational-emotive behavior therapy. New York: Springer Publishing Company.

Ellis, A. & Greiger, R. (1977). Handbook of rational-emotive therapy. New York: Springer.

Beck, A. T.; Rush, A. J., Shaw, B. F. & Emery (1982). Terapia cognitiva da depressão. Rio de janeiro: Zahar Editores. Publicado originalmente em 1979.

Guilhardi, H. J. (2004). Terapia por contingências de reforçamento. Em: C. N. de Abreu, e H. J. Guilhardi (Eds.). Terapia comportamental e cognitivo comportamental: Práticas clínicas. São Paulo: Roca.

Franks, C. M. (1996). Origens, história recente, questões atuais e estados futuros da terapiacomportamental: Uma revisão conceitual. In: V. E. Caballo (Org.), Manual de técnicasde terapia e modificação do comportamento (pp. 3-22). Campinas: Editorial Psy.

Krasner, L. (1969). Behavior modification – values and training: The perspective of a psychologist. In C. M. Franks (Ed.) Behavior therapy: appraisal and status (pp. 537- 566). New York: McGraw-Hill.

Dobson, K. S. & Block, L. (1988). Historical and philosophical bases of the cognitive behavioral therapies. In K. S. Dobson (Ed.) Handbook of cognitive-behavioral therapies (pp. 1-38). New York: The Guilford Press.

Shinohara, H. O. (1997). Conceituação da terapia cognitivo-comportamental. In: R. A. Banaco (Org.), Sobre comportamento e cognição: aspectos teóricos, metodológicos e de formação em análise do comportamento e terapia cognitivista (pp. 1-5). São Paulo: ARBytes.

Mahoney, M. J. & Arnkoff, D. B. (1978). Cognitive and self-control therapies. In: S. L. Garfield & A. E. Bergin (Eds.), Handbook of psychotherapy and behavior change: An empirical analysis (pp. 689-722). New York: Wiley.

Dobson, K. S. (1988). The present and future of the cognitive-behavioral therapies. In K. S. Dobson (Ed.) Handbook of cognitive-behavioral therapies (pp. 387-414). New York: The Guilford Press.

Sweet, A. A. & Loizeaux, A. L. (1991). Behavioral and cognitive treatment methods: A critical comparative review. Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry, 22 (3), 159-185.

                                                        Homenagem

                             

Síndrome de Hiperventilação e Síndrome do Pânico

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Síndrome de Hiperventilação e Síndrome do Pânico

                                   SÍNDROME DE HIPERVENTILAÇÃO E SÍNDROME DO PÂNICO

                                                     
                                             Síndrome de Hiperventilação e Síndrome do Pânico

Há muitas evidências de que, durante o ataque de pânico, a estimulação respiratória seja um evento comum em pacientes com Transtornos do Pânico. Certas anormalidades respiratórias, tais como o aumento da sensibilidade ao CO2 e respiração torácica, foram detectadas em pacientes com transtorno de pânico, parecendo haver uma anormalidade básica nos mecanismos fisiológicos que controlam a respiração desses pacientes.

Evidências sugerem que a fisiologia respiratória continua normal em pacientes com transtorno de pânico e que sua tendência a hiperventilar e a reagir com pânico em resposta a estimulantes respiratórios como o CO2 é na verdade a ativação de um circuito do medo hipersensível. (Meuret AE, Rosenfield D, Hofmann SG, Suvak MK, Roth WT, 2009).

Os sintomas da Sindrome da hiperventilação e a Síndrome do pânico se sobrepõem consideravelmente, embora as duas condições sejam distintas.Aproximadamente 50% dos pacientes com distúrbio do pânico e 60% dos pacientes com agorafobia (comportamento de evitar lugares ou situações onde o escape seria difícil caso se tenha uma crise de pânico ou algum mal estar ou embaraço), manifestam hiperventilação como parte de seus sintomas, enquanto que apenas 25% dos pacientes com SHV manifestam doença do pânico. A verdade é que diante de qualquer ameaça, situação estressante ou percebida como tal, o corpo reage com alterações fisiológicas, com o objetivo de criar condições físicas necessárias para enfrentar o problema ou fugir dele. Contudo, no TP, o indivíduo não percebe assim, assimilando equivocadamente os sintomas emergentes como algo grave. Em conseqüência dessa cognição distorcida, o indivíduo pode inclusive desenvolver complicações do transtorno de pânico. Um exemplo é a hipocondria, transtorno caracterizado pela preocupação e medo excessivos de adquirir uma doença séria (Barsky et al., 1998).

O transtorno de pânico (TP) caracteriza-se por ataques agudos de ansiedade freqüentes e recorrentes. A atual concepção para o TP realça o medo das sensações corporais a partir do momento em que o indivíduo associa de forma equivocada as sensações físicas que se apresentam como sendo prenúncio de uma doença grave e/ou morte iminente, não conseguindo interpretá-las como mecanismos fisiológicos naturais.

Hiperventilação também chamado de Overbreating é quando uma pessoa está com a respiração mais rápida e mais profunda do que o normal. A hiperventilação pode ser uma sensação assustadora. Quando a pessoa hiperventila, seu coração bate mais rápido, provocando palpitação e a sensação de que lhe falta ar. Conseqüentemente o nível de gás carbônico no sangue e no cérebro cai, provocando os seguintes sintomas: palpitação, sensação de falta de ar, formigamento e dormência em pernas, braços e lábios, sensação de morte iminente e, algumas vezes, perda de consciência (desmaio). Os sintomas geralmente duram de 20 a 30 minutos, mas para a pessoa a sensação é de horas.

Apesar de assustar, a hiperventilação não costuma ser perigosa. A síndrome da hiperventilação observada durante ataques de pânico pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Nessa perspectiva, acredita-se que problemas respiratórios causem surtos de hiperventilação e alcalose respiratória, desencadeando vários sinais e sintomas somáticos que, por sua vez, geram medo e ansiedade.

Estudos mostram que pacientes com transtorno de pânico, tiveram ataque de pânico após a hiperventilação induzida. A hiperventilação por estresse gera sintomas freqüentemente interpretados como risco de morte. A interpretação equivocada desses sintomas aumenta o medo e ativa o sistema nervoso autônomo, aumentando a freqüência respiratória, o que causa maior redução de CO2 que leva a um ataque de pânico. Assim, estudos confirmam haver conexão entre o pânico e a respiração podendo ser esse o ponto de partida para novos estudos do transtorno de pânico e seu tratamento.

Antes de qualquer intervenção psicológica se faz imprescindível a avaliação médica para se excluir todas as possibilidades da presença de problemas clínicos que possam gerar sintomas similares aos de ataque de pânico.

Na Terapia cognitivo-comportamental o paciente é orientado a melhorar sua respiração e a exercitar técnicas específicas com vistas a diminuir a hiperventilação, além de receber psicoeducação apropriada sobre seu Transtorno, estratégias de enfrentamento, de modo a tranqüilizá-lo quanto ao controle dos sintomas e sensações corporais.

Outras técnicas como exposição in vivo (expor o paciente gradativamente a situações agorafóbicas) também fazem parte das estratégias.

A Terapia cognitiva objetiva levar os indivíduos a identificarem com clareza seus pensamentos e a entender a que emoções e comportamentos estão interligados. À medida que o paciente compreende esses mecanismos, torna-se mais fácil desfazer e corrigir a cognição distorcida.

A terapia cognitivo-comportamental é uma modalidade eficaz de tratamento de pacientes com Transtorno de Pânico, tanto como uma terapia de primeira linha, como uma estratégia para pacientes que não respondam à medicação, ou como na maioria das vezes combinado com a terapia farmacológica.

Profa. Dra. Edna Paciência Vietta

Psicóloga Clínica